30 de outubro de 2010

Sábado também teve obra

Apesar de ser sábado, fui acordada à 7 da manhã com o pedreiro pronto para colocar novos tijolinhos no meu cantinho. Reclamar de ser acordada cedo em pleno sábado? Claro que não, por mim ele poderia vir até no domingo, rrsss. E hoje parece que a coisa rendeu mais. 
   



A segunda coluna também já ficou pronta
Lindas lado a lado
Mais de pertinho, até a Mimi veio ver
E a base também já ficou pronta.
É isso aí, essa no que dependia do pedreiro já está finalizada, segunda ele começará a estante da parede lateral perto da porta.







29 de outubro de 2010

Terceiro dia, chegando ao teto

A primeira coluna do chão até o teto

Sexta-feira e a primeira coluna foi terminada, não me canso de olhar cada tijolinho, tenho vontade até de contá-los, rrsss, um a um, só pra ter certeza de que eles estão alí mesmo, rrssss. E a segunda coluna já está tomando forma.
A segunda coluna já com 15 tijolinhos
Do jeitinho que imaginei




28 de outubro de 2010

Os primeiros tijolinhos a gente nunca esquece

Pois é, na quarta-feira o pedreiro teve um imprevisto e não pode vir, mas ontem ao final do dia, pude ver a primeira coluna se formando. O serviço é demorado pois requer medidas exatas e o trabalho quase artesanal por parte do pedreiro, que por sinal é muito bom profissional. Pena que ele só possa vir nas tardes, mas paciência né, o importante é que ele está fazendo o serviço; e está tão dificil conseguir um bom pedreiro hoje em dia...
Os primeiros tiljolinhos

Conferindo as medidas

Agora sim, a primeira coluna da estante onde ficarão meus preferidos

A primeira coluna já do 1,38 cm

Em detalhes a colocação dos tijolinhos

Só não mostro a minha cara de felicidade porque detesto tirar fotos, rrsss

25 de outubro de 2010

Reconstruindo meu Cantinho

Hoje o assunto não é apenas um livro, e sim vários, é que amanhã o pedreiro começa a reconstruir minha biblioteca particular. Depois de mais de 1 ano com obras em casa, finalmente chegou a vez do meu cantinho.
Por muito tempo meus livros ficaram abrigados em duas estantes de madeira que meu pai fez para mim no tempo em que minha bilblioteca era apenas um pedacinho da antiga marcenaria cedido por ele. 
Em 5 de outubro de 2004, pude começar a construir a Sede Própria da Biblioteca Aristides Tomás de Oliveira, o nome é uma homenagem a meu avô, a quem minha mãe diz que puxei a paixão pelos livros. A obra foi até 2 de novembro do mesmo ano e como a grana era pouca, usei as mesmas estantes, mas sempre quis algo mais bonito e definitivo para meus livritos. 
E chegou a hora, vou fazer minhas estantes de tijolo laminado, aqueles tijolinhos que ficam aparentes e pode-se invernizá-los como acabamento. Depois coloco as partilheiras de MDF pra combinar com a mesa do pc. Pelo menos na minha imaginação vai ficar lindo. E pra registrar esse momento, tirei algumas fotos do meu cantinho sem nada, ainda à espera do início das obras. Até lá, meus livritos continuam encaixotados.
Cantinho onde ficarão meus livros de leitura

Cantinho onde ficarão meus livros de pesquisa e consulta

Antiga mesa do Computador e a bagunça da mudança
E não posso deixar de trocar essa porta que depois de 2 meses tomando chuva por dentro e por fora à espera de um teto, ficou horrível.

16 de outubro de 2010

Duas estórias intensas em alto mar

Passando novamente pelo Ponto Literário, o melhor sebo da cidade, esbarrei em mais uma antiga edição da Coleção Saraiva com o tema mar. Impossível resistir e logo Dramas do Mar se tornou minha mais "nova velha" aquisição.  

Na verdade o livro é a edição de duas estórias de Hermann Melville (autor de Moby Dick); são elas Benito Cereno e Billy Budd.
Na primeira estória, Benito Cereno, o Capitão de  um navio espanhol é feito refém pela tripulação de negros escravos. Ao tentarem ancorar, chamam a atenção de um navio americano, comandado pelo Capitão  Amasa Delano. A bordo do navio espanhol, Delano se depara com um estranho cenário onde negros escravos parecem alheios ao seu destino e o Capitão do navio em constante estado de semi-consciência, sempre apoiado por Babo, seu "fiel" escravo. Enquanto aguarda a volta de seu pessoal, Delano se sente ameaçado, porém não sabe se seu inimigo é o próprio capitão Benito ou a tripulação do navio espanhol. 

Na segunda estória, Billy Budd é um jovem marinheiro que além da beleza física possue rara inocência em seus atos e palavras. Tantas qualidades podem gerar admiração, mas também a inveja e Billy se vê acusado de arquitetar um motim abordo. Em confronto com seu acusador, Billy tem uma reação inesperada que resulta na morte de seu acusador. Um conselho é formado para decidir sobre a culpa ou a inocência de Billy e ali em pleno mar, as leis são bem mais rígidas que em terra. 

É um livro difícil de ser avaliado pois dependerá muito do que se espera dele. Como comecei a leitura esperando por dificuldades de sobrevivencia no mar, um dos meus temas preferidos, cheguei a achar a leitura tediosa, porém ao final, acho que a impressão foi mais por ser uma edição de 1952 muito carregada de adjetivos em desuso. Mas estranhamente é um livro que me fez terminá-lo com um saldo positivo pois ao final ficou claro que a intensão do autor não era "narrar" aventuras e desvenduras marítimas e sim mostrar situações e leis a que esses homens do mar estavam expostos naquela época (1797 a 1799).