A ideia pode até parecer infantil, um bando de coelhinhos se vêm forçados a fugir de suas tocas pela ação invasora de homens. Mas o que poderia ser apenas uma linda história com criaturinhas dóceis e peludinhas se revela uma trama de sobrevivência onde essas criaturinhas pensam, se comunicão e agem, mas não de forma lúdica. Tudo é narrado do ponto de vista dos coelhos selvagens em relação à sua realidade diante do homem e demais predadores. Ao presentir um grande perigo alguns coelhos decidem empreender longa viagem em busca de um lugar seguro para construírem uma nova coelheira, mas nada será fácil para esses pequeninos que têm na natureza inimigos de todos os tipos, inclusive dentro da própria raça. A primeira parte da jornada é cumprida, porém eles têm uma outra preocupação, não há fêmea na nova coelheira e é necessário consegui-las para que a coelheira tenha sequencia. Começa então uma segunda jornada até uma coelheira distante comandada por um coelho digamos, ditador e o que se segue é uma sequencia de sangrentas batalhas onde a inteligencia e a força são armas poderosas utilizadas pelos dois lados. O livro é tão bem escrito e articulado que eu poderia escrever outro livro apenas falando sobre ele. Enfim, a Longa Jornada é um daqueles livros capazes de nos transformar em personagens e nos fazer sentir, agir e pensar como tal. Sem falar que traz um dos meus temas preferidos a "sobrevivência" e animais com os quais tenho extrema empatia.
Já estou sentindo saudades de Aveleira, Cinco-Folhas, Manda-Chuva, Prata, Amora-Preta, Panelinha de Barro, Espinheiro Cerval, Dente-de-Leão, Bolota, Verônica ... e até mesmo do General Vulnerária.
Já estou sentindo saudades de Aveleira, Cinco-Folhas, Manda-Chuva, Prata, Amora-Preta, Panelinha de Barro, Espinheiro Cerval, Dente-de-Leão, Bolota, Verônica ... e até mesmo do General Vulnerária.
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