Forma linda de descrever costumes e lugares

O Garimpeiro é um livro lindo, de um autor que adoro. Poderia ser só mais um livro de amor impossível como muitos da nossa literatura clássica. Mas Bernardo Guimarães tem uma forma linda de escrever e descrever os costumes e lugares da vida daquela época. O capítulo onde ele descreve a festa da Cavalhada me deu aquela sensação gostosa de saudade como se eu tivesse vivenciado tudo aquilo. Adoro festas folclóricas e estórias que se passam em lugarejos simples no interior, se for em Minas Gerais, melhor ainda. A estória do amor de Lúcia e Elias é cheia de tormentos do coração e da alma; o destino parece reger a vida das personagens de forma traiçoeira, mas a fé e a perserverança vencem todas as adversidades. Mais um livro que retrata os costumes da sociedade do século XIX e que me encantou muito.

Publique seu livro de graça, é sério

Para quem gosta de escrever, vai uma dica interessante, o cantinho "Clube de Autores", permite que qualquer pessoa publique seu livro grátis e com qualidade. A ideia é bem interessante. E a experiência tem dado certo. Uma vez que não há limite mínimo de tiragem, é como se o livro fosse impresso sob encomenda. 

Um amigo acaba de publicar seu livro 

Ah, a capa do livro, foi meu irmão quem criou, agora falta o meu exemplar né.

Uma ideia bem interessante, para quem não é apegado aos livros como eu. Esse cantinho é feito por pessoas do Brasil todo que querem trocar livros. Funciona mais ou menos assim, depois de fazer um cadastro você cria uma lista dos livros que tem e quer trocar, quando alguém já cadastrado solicitar seu livro, você o despacha pelo correio e ganha um "crédito" para então solicitar um livro que esteja na lista de qualquer pessoa cadastrada. As trocas não são realizadas necessariamente entre duas pessoas, assim o que vale é mesmo a confiança. Achei a ideia interessante, mas pra mim, que adoro colecionar e cada livro é como um novo filho, tenho uma enorme dificuldade em trocá-los. Mas fica a dica para quem adora ler mas não faz questão de manter todos os livros que lê. Não me imagino trocando nem aqueles de que não gostei... as vezes queria ser menos apegada a eles, rrrsss.

Saudade dos meus livritos...

Pois é, tem mais de um ano que por causa da reforma da casa tive que encaixotar meus pobres livritos para não perdê-los. Entre uma modificação e outra, e o prazo para se conseguir bons profissionais, o tempo foi passando e o que era um improvisso já me parece eterno. Para mim, ler é mais que o prazer de mergulhar nas estórias, adoro colecionar, e ter na estante sempre alguns livros ainda não lidos pra chegar, olhar, passar a mão por alguns deles e dizer: - hum, esse parece uma boa pedida. Mas meu cantinho anda tão triste, viro para o lado e o que vejo é uma caixa com duas poltronas empilhadas e uma parede esperando por uma pintura. Tenho saudade de ver meus livritos organizadinhos. Sem falar que quando os puder colocar novamente em uma estante, acredito que vou ter sérios problemas para acomodá-los pois nesse período de encaixotamento, a coleção aumentou e nem sei o quanto. Enfim, enquanto minha estante real não volta, me divirto organizando minha estante do Skoob (http://www.skoob.com.br/meus_livros/estante/36909/page:1). Mas lá não gosto de colocar os livros que ainda vou ler pois nem eu mesma sei o que lerei em seguida.

Dia do Livro

Essa não resisti, no dia Mundial do Livro, nada como saber um pouco mais sobre ele através de pessoas que participaram da minha infancia literária como o autor Flávio de Souza.