28 de outubro de 2011

Esfinge

Ao escrever Esfinge, Robin Cook foge ao gênero "médico" que criou ao misturar na literatura, seus conhecimentos médicos e uma boa dose de fantasia, mas nem por isso o livro decepciona. Neste, o autor nos leva junto com Erica, uma egiptóloga americana, ao submundo da civilização egípcia. O que seria apenas a realização de um sonho, ver de perto tudo o que fôra estudado por anos na universidade e nos museus, se transforma em um grande pesadelo. Erica presencia o assassinato de um mercador de antiguidades logo após este, lhe mostrar uma rara estátua do Faraó Seti I. Uma antiga inscrição ligando os nomes dos Faraós Seti I e Tutancâmon, intriga a  egiptóloga e a busca pela verdade transforma o encanto do antigo Egito em perigos capazes de a levar à morte. Sozinha em uma terra estranha, Erica busca ajuda de pessoas que, assim como ela, acreditam que os tesouros do Egito devam permanecer no Egito e por isso lutam contra o mercado negro de antiguidades. Uma boa pitada de suspense envolve a descoberta de um antigo tesouro e revelações surpreendentes ao final.

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