Um livro em que a história se desenrolar em pouco mais de 30 dias, mas se prolonga como se durasse bem mais. Isso se deve à grande quantidade de detalhes jurídicos, frutos de um intenso trabalho de pesquisa do autor para que vivênciassemos junto ao acusado e seu advogado, cada minuto da luta pela anulação de uma sentença de morte. Mesmo contendo muitos detalhes, o texto não se torna morno ou cansativo pois o autor cita leis e procedimentos de forma que, mesmo sem qualquer conhecimento jurídico, possamos acompanhar o desenrolar do caso. Sam Caythall, conhecido membro do Ku-Klux-Klan é condenado à morte 13 anos depois de ser considerado inocente nos 2 julgamentos anteriores. Quando se vê finalmente às portas da morte, seu neto, o jovem advogado Adam Hall, entra em cena em uma desesperada luta para salvar o avô. Mas essa luta revela não só fatos obscuros da vida do avó, mas todo um drama de uma família quase maldita, o que faz com que ente em contradição sobre o que acredita sobre culpa, punição e justiça. Apesar de ser apenas uma ficção, John Grisham faz com que sintamos toda a angustia que ronda o "corredor da morte" e nos faz pensar o tempo todo, sobre o "direito" à vida, mostrando o lado das vítimas, da lei, e do condenado. O final pode ou não agradar o leitor, mas independente disso, lhe fará refletir sobre questões como direitos, leis, crueldade, respeito e fé.
Um encontro em Paris - Júlia Macedo
Há uma semana
Ler livros do John Grisham é sinal de coisa boa e ação. Gosto dele =)
ResponderExcluiradorei sua resenha miga!!!
Ainda não conhecia o autor, mas gostei desse primeiro encontro, apesar do tema ser bem pesado. Beijos
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