Roma era uma sociedade decadente quando Claudius fora proclamado imperador. De forma biográfica, Claudius decide deixar por escrito a história da própria família. Esclarece fatos históricos como assassinatos, degredos, infâmias, delações, uniões políticas e todo o tipo de artifício usado por seus antecessores (Caligula, Tiberius e Augusto) para adquirirem ou se manterem no poder. Revela ainda, como sua avó Livia, uma mulher cruel e temida, teve importante papel político e poder suficiente para manipular desde seu casamento com o imperador Augusto até fazer de seu filho Tiberio, a quem odiava, o novo imperador. Através de muitos fatos históricos, o autor nos apresenta um império governado por pessoas sedentas de poder ao ponto de se proclamarem "deuses" mesmo que, para isso, fosse preciso matar cruelmente quem se opusesse ou simplesmente cruzassem o caminho. É justamente essa sociedade desumana, vil e prostituída que o autor narra pela visão do próprio Claudius.