28 de dezembro de 2005

Frágil fim

Há se eu pudesse simplesmente não existir como corpo nem alma.
É tanta dor que guardo.
E doi mais se as exponho.
Talvez a solidão seja mesmo o mal do século.
A dor física se cura ou se remedia com a morte.
Essa dor não passa, diminiu e aumenta como um coração pulsando.
Tem momentos que chego a pensar que acabou. 
Mas é um acabar tão frágil que não sustenta esse fim. 
Parece doença mais não tem cura.
E nunca terá...
Não tenho explicações.
Tenho medos, raivas, desilusões.
E sempre termina com o arrependimento.

escrito em 02/11/1996 

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