13 de março de 2010

Um grande prazer que deveria ter desfrutado a mais tempo

Segundo livro de Machado que leio, e terminei o livro com uma grande satisfação pois este tirou a primeira impressão que tive ao ler "Memórias Póstumas de Brás Cubas". Diferente da personagem Virgília, de quem senti repulsa (acho que não escolhi um bom momento para conhecê-la), Helena é a mulher que nos arrebata com a alma. Forte e convicta, é capaz de levar às últimas consequencias um erro, mesmo que esse não tenha sido premeditado. Estácio é daqueles homens que nos mulheres "imaginamos" existir, ainda hoje, em pleno século XXI. Dificilmente encontraremos uma "Helena" nos dias de hoje, mas foi um grande prazer conhecer uma figura apaixonante e tão intensa em seus sentimentos e convicções.

E mais uma vez não consegui deixar minha veia "detetivesca" de lado e pude antever a revelação do segredo de Helena, mas Machado me surpreendeu com o final, bem diferente do que se imagina quando o mistério é esclarecido. A quem ainda não conhece Machado de Assis, este romance poderá ser um bom começo.

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