1 de setembro de 2011

O Homem das Profundezas

Após sofrer um grave acidente que o deforma fisicamente, Colin se isola da convivência social e começa a se sentir cada vez mais só. Ao se questionar se ainda há lugar para ele sobre a terra, vaga inconformado entre as sombras de uma terra cada vez mais poluida. Através de uma amizade com uma foca, ser que demostra total integração com o mar, sente o desejo de se libertar da vida sobre a terra e se integrar também a ele. Para isso, pesquisa intensamente e constroi um aparelho que o permite passar a viver no mundo submarino. No decorrer dessa adaptação, Colin começa a perceber e a sentir o que o mar pode oferecer e o que irá cobrar para aceitá-lo em seu meio. A sinopse sugere um tanto de Jacques Cousteau e outro tanto de Julio Verne, mas apesar da idéia ser bem interessante e a descrição da vida marinha rica, comparar o autor a Julio Verne, chega a ser absurdo, tanto pelos conhecimentos científicos quanto pelo processo narrativo. O livro até te prende, é de fácil leitura, mas não espere demais; tudo acontece sem maiores explicações, como por exemplo, como ele conseguiu criar o aparelho que o permitiu ir para o mar ou como ocorreu de fato sua integração à vida marinha. O tempo deveria ser algo importante ao se desenvolver uma estória de "adaptação ao ambiente", mas o autor ignora isso e deixa muitas lacunas para quem está acostumado à ficção de Verne.

4 comentários:

  1. Pois é linda parece que esse livro é bem diferente né =)
    Adoro vim aqui pq seu que vc sempre me mostrará coisas diferentes =)
    bjos

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  2. É Lili, é um livro diferente e mesmo estranho, confesso que esperava um pouco mais, porém, fica a dica de mais um livro "diferente", garimpado aqui na terrinha.

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  3. Andréa, adoro estórias assim e você sabe rsrsrs. Já me chamou atenção só por você falar que ele construiu uma máquina para viver debaixo d'água rsrs. Lembra muito Julio Verne.

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  4. Olá,
    Li esse livro há alguns anos atrás e procuro por ele em sebos e editoras, mas sem sucesso. A trama é bem seca no começo e mostra a rotina do cientista. Após o acidente, vem a "readaptação" e suas descobertas. Tem um apelo ecológico interessante e um final...Bem, vale uma leitura. Acho que o livro é pequeno para a história e merecia mais páginas. Lembra muito um livro russo chamado "O Anfíbio".
    Daniela Lopes

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