Após sofrer um grave acidente que o deforma fisicamente, Colin se isola da convivência social e começa a se sentir cada vez mais só. Ao se questionar se ainda há lugar para ele sobre a terra, vaga inconformado entre as sombras de uma terra cada vez mais poluida. Através de uma amizade com uma foca, ser que demostra total integração com o mar, sente o desejo de se libertar da vida sobre a terra e se integrar também a ele. Para isso, pesquisa intensamente e constroi um aparelho que o permite passar a viver no mundo submarino. No decorrer dessa adaptação, Colin começa a perceber e a sentir o que o mar pode oferecer e o que irá cobrar para aceitá-lo em seu meio. A sinopse sugere um tanto de Jacques Cousteau e outro tanto de Julio Verne, mas apesar da idéia ser bem interessante e a descrição da vida marinha rica, comparar o autor a Julio Verne, chega a ser absurdo, tanto pelos conhecimentos científicos quanto pelo processo narrativo. O livro até te prende, é de fácil leitura, mas não espere demais; tudo acontece sem maiores explicações, como por exemplo, como ele conseguiu criar o aparelho que o permitiu ir para o mar ou como ocorreu de fato sua integração à vida marinha. O tempo deveria ser algo importante ao se desenvolver uma estória de "adaptação ao ambiente", mas o autor ignora isso e deixa muitas lacunas para quem está acostumado à ficção de Verne.
Um encontro em Paris - Júlia Macedo
Há uma semana
Pois é linda parece que esse livro é bem diferente né =)
ResponderExcluirAdoro vim aqui pq seu que vc sempre me mostrará coisas diferentes =)
bjos
É Lili, é um livro diferente e mesmo estranho, confesso que esperava um pouco mais, porém, fica a dica de mais um livro "diferente", garimpado aqui na terrinha.
ResponderExcluirAndréa, adoro estórias assim e você sabe rsrsrs. Já me chamou atenção só por você falar que ele construiu uma máquina para viver debaixo d'água rsrs. Lembra muito Julio Verne.
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirLi esse livro há alguns anos atrás e procuro por ele em sebos e editoras, mas sem sucesso. A trama é bem seca no começo e mostra a rotina do cientista. Após o acidente, vem a "readaptação" e suas descobertas. Tem um apelo ecológico interessante e um final...Bem, vale uma leitura. Acho que o livro é pequeno para a história e merecia mais páginas. Lembra muito um livro russo chamado "O Anfíbio".
Daniela Lopes