Que dor é essa que corrói o meu ser,
desilude minha alma,
maltrata minha carne.
Cada vez mais a sinto,
inteira, forte, decidida.
Cada vez menos,
sinto vontade de agir,
de lutar,
de vencer.
Sinto, sim
e tudo que sinto,
é dor.
Dói ao amanhecer,
e a cada minuto do dia.
Dói à noite também,
mas ela me é mais amiga,
acolhe as lágrimas,
permite o desabafo.
Dói dentro o que queria
que doesse fora.
Mas fora não dói.
Dói a alma,
cada vez mais vazia.
E ela me impede de sonhar.
E o que somos nós,
se desistimos de sonhar?
Uma sombra,
uma névoa fria,
uma alma inquieta,
uma única e infinita dor.escrito em 01/10/2011
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