15 de agosto de 2010

Arsène Lupin: O Mistério do Rio do Ouro

O tema não foge do que fãs de Agatha Christie estão acostumados, família, herança, assassinato. O diferente é perceber como a cabeça de Lupin funciona, ele é hábil não só com as mãos (cuide bem de sua carteira quando ele estiver por perto), mas também sabe como tirar das pessoas as informações que quer, apenas insinuando que já sabe de tudo. A trama é envolvente e com um final que faz sentido, porém tem o mesmo elemento que me faz preferir Agatha Christie a Conan Doyle, fatos fundamentais para se desvendar o mistério, só são apresentados ao leitor, quando o mistério já foi solucionado. Diferente dos livros da dama do crime onde todas as pistas estão alí, jogadas ou camufladas, à disposição do leitor que gostar de desvendar o mistério antes do desfecho do livro. Mas valeu, foi uma leitura divertida e bem rápida. Fiquei com vontade de conhecer mais um pouco desse personagens por muitas vezes esquecido nas listas dos melhores detetives. Se bem, que o fato de ele ser um "ladrão" incorrigivel justifique esse esquecimento. 

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