Amo-te como a planta que não floriu e tem
dentro de si, escondida, a luz das flores,
e, graças ao teu amor, vive obscuro em meu corpo
o denso aroma que subiu da terra.

Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde,
amo-te diretamente sem problemas nem orgulho:
amo-te assim porque não sei amar de outra maneira,

a não ser deste modo em que nem eu sou nem tu és,
tão perto que a tua mão no meu peito é minha,
tão perto que os teus olhos se fecham com meu sono.

Pablo Neruda
pensador.info


17 de junho de 2011

Pirataria romantica

O Cosário Negro é aventura do início ao fim, pelo menos até onde essa edição limitada nos leva, pois o final da história faz parte de outro livro de Salgari. O nome pirata não aparece uma só vez, o autor se refere a eles sempre como corsários e flibusteiros, o que não os impede de promover saques, pilhagens e massacres, mas sempre como uma estória em segundo plano. De forma bem romanceada, o autor cria como personagens principais, piratas honrados, cavalheiros e leais, o que nós faz mesmo torcer para que o Cosário Negro consiga alcançar sua vingança contra o duque de Wan Guld responsável pela morte de seus 3 irmãos. Além da vingança, o enredo nos leva a torcem pelo romance entre o Corsário Negro e uma duquesa capturada em uma batalha, por quem o Corsário se apaixona. Se eu já não soubesse que minha edição não era integral, terminaria muito frustada, mas o fato de já ler sabendo que o livro não revelaria toda a história amenizou um pouco a sensação.

Um comentário:

  1. Miga não gosto muito dessa temática de piratas e faroeste, mas sua resenha ficou ótima =)
    bjos e ótimas leituras!!!

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