18 de junho de 2010

Mistério e ação de tirar o fólego

A Nova Traição de Judas é o terceiro volume do que no Brasil está sendo chamado trilogia. É tão eletrizante quanto os dois anteriores, mas o final deixa claro que a Força Sigma não para por aqui, já foram lançados 7 nos Estados Unidos. Ainda bem pois seria injusto com um personagem que não citarei nome para não atrapalhar quem ainda não leu. Por alguns momentos cheguei a ter um aperto no peito achando que tudo ia dar errado. Neste volume a Força Sigma enfrenta o que a Guilda tem de pior, fazendo os vilões do primeiro livro parecerem bem menos perversos. Gray continua um misto de soldado herói e cérebro, o que muito me agrada. Os Pais de Gray têm uma participação maior neste volume, enquanto Monk é responsável pelas melhores cenas de ação e perigo. E foi ilário imaginá-lo impressionando a tribo de canibais. Kat por motivos que não revelarei para não atrapalhar quem leu apenas o primeiro volume, tem uma pequena mais compreensível participação. E Seichan, faz uma revelação que perturba Gray. Senti um pouco a falta do Diretor Painter, que teve uma grande participação no segundo volume e fiquei com aquele vontade de vê-lo em ação de novo, ele não é homem para ficar atrás de uma mesa apenas acompanhado os fatos, a adrenalina corre em seu sangue mais do que sua posição de chefe pode suportar. Nos capítulos referentes à antiga igreja Hagia Sophia (Turquia) e ao Templo Angkor Thom (Campoja), vale a pena dar uma paradinha e pesquisar na net fotografias dessas belíssimos construções ainda existentes. Uma das coisas que mais gosto nos livros da Força Sigma é justamente essa mistura de passado e presente, história real e ficção. Assim como os dois volumes anteriores, "A Nova Traição de Judas" é imperdível e nos deixa com aquele sentimento de quero mais e um pesar de abandonar personagens admiráveis. Só não sei porque aqui no Brasil parou na 3ª edição lançada em 2007.

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